terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CHINA E ISRAEL PRETES A ASSINAR UM TRATADO DE LIVRE COMERCIO

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

de jerusalem ao nepal

18 de dezembro de 2014 • 09h00 • atualizado às 11h14

De Jerusalém ao Nepal: veja lista de 7 destinos espirituais

Viajar pode significar encontrar-se consigo mesmo ou mesmo com o divino. Em diferentes pontos do mundo, destinos espirituais atraem turistas em busca desse tipo de experiência, sejam religiosos ou não. O Terra listou sete desses lugares para você se inspirar.
Índia: cidades e rio sagrados
A Índia é um dos principais destinos de quem procura espiritualidade em uma viagem. O país abriga diversas religiões, como o hinduísmo, e abriga cidades importantes para o budismo. A figueira sob a qual Sidarta Gautama sentou antes de alcançar o nirvana, em Bodhgaya, e o sítio histórico de Sarnath (ao lado da cidade de Varanasi), onde já transformado em Shakyamuni Buda teria feito sua primeira pregação, são pontos de encontro de budistas. O banho no Rio Ganges é uma tradição do hinduísmo, que o vê como uma divindade. As celebrações da Kumbh Mela, o maior evento religioso do mundo, levam milhões de pessoas ao local. 
 
Vizinha da Índia e terra natal de Sidarta Gautama, o Buda, o Nepal é outro destino procurado por turistas espiritualizados. Os templos, distribuídos por cidades como Kathmandu, Patan e Bhaktapur, são de fácil acesso e muitos já foram proclamados Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A região do Himalaia, meca de alpinistas que sonham com a conquista do Everest, pico mais alto do planeta, também é considerada uma viagem de autoconhecimento. 
 
Jerusalém: Terra Santa de três religiões
Terra Santa reverenciada pelo cristianismo, islamismo e judaísmo, Jerusalém é destino até para quem não é fiel a nenhuma religião mas busca locais com vibrações espitiruais.Na cidade, visite o Muro da Lamentações, onde os fiéis pedem perdão e deixam pedidos por escrito nos espaços entre as pedras. A mesquita Al-Aqsa, na Cidade Antiga, é a terceira local mais importante para o Islã - atrás apenas de Meca e Medina. E o Calvário, ou Gólgota, é o local de crucificação de Jesus Cristo. 
Machu Picchu: mistério na cidade perdida dos incas
Acredita-se que Machu Picchu, a cidade perdida dos incas, é um dos principais centros energéticos do planeta. Os gurias turísticos contam que até as pedras de granito usadas na construção da cidade foram escolhidas para concentrar energia no local, que está a 112 quilômetros de Cuzco e a 2.350 metros acima do nível do mar. Cercada de enigmas sobre sua criação e serventia, a área foi declarada pela Unesco Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade.
Ilha de Páscoa: moais guardam mistério
Isolada no meio do Oceano Pacífico, a Ilha de Páscoa também abriga seus mistérios. Do pouco que ficou registrado da cultura dos navegadores polinésios que ali aportaram por volta do ano 1000, restaram os moais - gigantescas estátuas de pedras vulcânicas, de 1 a 10 metros de altura e até 80 toneladas. A função dos moais e como eles foram construídos ainda são tema de debates e teorias não comprovadas.
Turquia: fé em Istambul e na Capadócia
A imponente Basílica de Santa Sofia representa bem a atribulada trajetória de Istambul, capital da Turquia. Construída como uma igreja cristã no século XI, foi convertida em mesquita pelos otomanos e hoje abriga um museu. Outro ponto espiritualizado da cidade é a bela Mesquita Azul. A 800 quilômetros de lá, a Capadócia tem atrações como passagens subterrâneas e passeios de balão e é procurada por devotos de São Jorge. 
Santiago de Compostela: ponto final dos caminhos
Peregrinos do mundo inteiro percorrem os caminhos que levam a Santiago de Compostela, onde está a famosa catedral de fachada barroca que abriga o corpo do apóstolo Tiago. A rota mais tradicional começa na França e tem cerca de 700 quilômetros, mas há alternativas saindo de Portugal e no sul da Espanha, além de diversos pontos de encontro ao longo dos caminhos. A pé, de bicicleta ou mesmo a cavalo, os peregrinos encontram suporte como albergues, mercados, restaurantes e postos de saúde.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o TerraCartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

MIAMI E ORLANDO TERÃO TREM BALA

Miami e Orlando terão trem de alta velocidade ligando as cidades





Aí vai uma notícia que vai alegrar muitos brasileiros que gostam de viajar de férias para Miami e Orlando. Está sendo contruindo um trem de alta velocidade que ligará ambas as cidades.
A distância entre as cidades equivale a Rio-SP porém nosso TAV não sairá do papel tão cedo. Há voos entre Miami e Orlando de 40 minutos mas muitos braisleiros preferem alugar carros por ser mais economic. Gerlamente quem visita Orlando, vai também para Miami e vice-versa.
Serão a princípio 5 trens viajando a 110 milhas por hora (177 km/h) fazendo o percurso em apenas 3 horas. Contando com alta tecnologia os trens desenvolvidos pela Simens terão wifi, lanchonete entre outras comodidades. Infelizmente o preço da passagem ainda não foi anunciado, mas espera-se um valor compatível com o de mercado.
A empresa responsável pelo projeto é “All Aboard Florida”. Pelo trajeto haverão 4 estações: Orlando, West Palm Beach, Fort Lauderdale e Miami.
Para mais informações do projeto, acesse o site
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

COOPERAÇÃO ENTRE RUSSIA E TURQUIA

Rússia e Turquia lançam alternativa conjunta ao South Stream
Chamado pela mídia turca de ‘encontro de duas solidões’, reunião resultou em reaproximação entre Rússia e Turquia Foto: RG
Nesta segunda-feira (1), o presidente Vladímir Pútin esteve em Ancara, na mais curta viagem oficial da história das relações russo-turcas. Mesmo assim, os resultados do encontro não foram menos importantes: os países não só acertaram a construção de uma usina nuclear, estimada em US$ 200 milhões, mas também um gasoduto que transformará a Turquia no maior núcleo regional de energia. Este servirá de alternativa ao South Stream, cujo projeto foi abandonado por Moscou.
“Foi a primeira vez desde os tempos de Ataturk que um dirigente turco falou com entusiasmo das relações Rússia-Turquia e, paralelamente, com profundo desagrado pelos países ocidentais, a quem rotulou de agressores e gananciosos face ao mundo islâmico”, disse à Gazeta Russa Vladímir Avatkov, professor da Academia Diplomática do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. “A imprensa turca chamou o evento de ‘encontro de duas solidões’”.
Durante uma coletiva de imprensa após a reunião, Pútin anunciou que a construção do gasoduto South Stream, com capacidade para mais de 60 bilhões de metros cúbicos de gás por ano, fora cancelada. “Estamos assistindo a dificuldades para materialização do projeto. Já que a Europa se desinteressou, não irá adiante. Não é nada de especial, afinal, são eles os compradores”, afirmou o presidente russo.
Como alternativa, foi assinado um memorando sobre a construção de um gasoduto que cruzará o mar Negro com destino à Turquia, pelo qual correrão os mesmos 60 bilhões de metros cúbicos anuais planeados para o South Stream, dos quais 14 bilhões serão destinados à Turquia, e o restante para a Grécia.
Para a Rússia, não há grande diferença nos dois projetos. Ambos resolvem um problema-chave – retiram da circulação do gás a Ucrânia, e os custos mantêm-se relativamente iguais. Moscou, contudo, se viu obrigada a conceder à Turquia um bônus por sua colaboração, baixando o preço do gás em 6% – visto por especialistas “um custo aceitável”, levando em conta a envergadura do projeto.
Já Bruxelas, recebeu a notícia com surpresa, uma vez que o cancelamento do South Stream representa perdas financeiras e políticas. Em primeiro lugar, alguns países deixam de lucrar com a passagem do gasoduto. Este é o caso da Bulgária, que perderá US$ 400 milhões ao ano. Além disso, a Turquia se torna um núcleo energético, através do qual a UE receberá hidrocarbonetos da Rússia, Azerbaijão e, futuramente, do Irã. O controle sobre esses fluxos dará a Ancara mais segurança nas conversações, sobretudo em discussões relacionadas à entrada da Turquia para a UE.
Gás nas relações
Os acordos recém-assinados demonstram, acima de tudo, o desejo de aproximação entre a Rússia e a Turquia. A construção da central nuclear de Akkuiu pode se tornar um símbolo de progresso nas relações bilaterais. “O projeto é inédito: é o primeiro a ser construído obedecendo ao princípio ‘pague, possua e explore’, sendo a empresa russa a proprietária da usina”, declarou Pútin. As obras do projeto devem ser concluídas em 2022.
Observadores russos garantem, entretanto, que Ancara não tem intenção de tirar partido da atual situação da Rússia e continuam respeitando os interesses de Moscou na Transcaucásia. “A posição da Turquia é bem previsível: manutenção da aliança com o Azerbajão, preservação de sua forte influência na Geórgia, tanto econômica, como humanitária, e equilíbrio nas relações com a Armênia. A Turquia não se está expandindo na região”, afirmou à Gazeta Russa Nikolai Silaiev, acadêmico do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou.
Além disso, a Turquia negou apoio à linha antirrussa do Congresso do Povo Tártaro da Crimeia. “Após o referendo da Crimeia e sua reanexação à Rússia, as autoridades turcas se esforçaram para promover a ideia da total ilegalidade desses acontecimentos. A Rússia foi acusada de agressão e desrespeito dos direitos dos tártaros da Crimeia no contexto da política turca nos últimos anos”, disse Avatkov. “Porém, gradualmente, a propaganda antirrussa, tendo como pano de fundo a Crimeia, começou a perder força na mídia turca. O país começou a dar prioridade à cooperação econômica, incluindo a eventual participação de empresários turcos na zona econômica livre da Crimeia.”

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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

FIGUEIREDO CONFIRMA PRESENÇA EM REUNIÃO MERCOSUL/ALIANÇA DO PACÍFICO

Figueiredo confirma presença em reunião entre Aliança do Pacífico e Mercosul

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, participará da reunião de sábado na cidade de Cartagena, na Colômbia, entre os chanceleres dos países da Aliança do Pacífico e do Mercosul.
Rio de Janeiro, 31 out (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, participará da reunião de sábado na cidade de Cartagena, na Colômbia, entre os chanceleres dos países da Aliança do Pacífico e do Mercosul.
O encontro, o primeiro em nível ministerial de aproximação entre os grupos, terá como objetivo “facilitar a troca de informações entre os dois blocos sobre os respectivos processos de integração”, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira pelo Itamaraty.
De acordo com os dados oficiais do governo, a troca comercial entre os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e da Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) chegou a US$ 52 bilhões em 2012.
O fluxo de investimentos entre ambos blocos é igualmente expressivo, segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
Apenas o Brasil investiu no ano passado US$ 14,1 bilhões nos países da Aliança do Pacífico e recebeu dessas nações investimentos no valor de US$ 3,5 bilhões.
A convocação à reunião em Cartagena foi coordenada pelo governo da Argentina, a cargo neste semestre da presidência rotativa do Mercosul, e pelo México, que exerce papel similar na Aliança do Pacífico.
Segundo a chancelaria argentina, a reunião de sábado tem por objetivo iniciar um processo de consultas e troca de experiências sobre o desenvolvimento da integração que levam adiante ambos blocos. EFE
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Agência de Notícias Brasil-Árabe

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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

conteiners são transformados em moradia no reino unido

Contêineres são transformados em moradia popular no Reino Unido
30 de Outubro de 2014 • Atualizado às 14h14

A falta de moradia é um problema presente em todo o mundo. De acordo com o último levantamento da ONU sobre o tema, feito em 2005, havia cem milhões de pessoas desabrigadas em todo o mundo. Mas, a especulação é de que o número atual seja o dobro disso. Para resolver este problema, ou pelo menos parte dele, a Brighton Housing Trust, uma organização britânica, criou moradias temporárias feitas em contêiner.
O projeto foi desenhado pelos arquitetos do escritório QED, inspirado em construções comuns na Holanda. O complexo possui 36 apartamentos em contêineres e está instalado em um antigo depósito de sucatas de metal no centro da cidade de Brighton, na costa sul do Reino Unido.

Foto: Divulgação
Em declaração ao site World Architecture News, o diretor da QED, Ross Gilbert, explicou que a experiência tem sido bem sucedida e que os moradores se mostram bastante satisfeitos com a estrutura. A confirmação desta informação veio através de uma pesquisa realizada pela socióloga Juliet Amoruso, da Universidade de Sussex. Entre os moradores, 94% deles disseram que a moradia é melhor do que o local em que eles se abrigavam antes. Os três itens que eles mais gostam são: ter a própria cozinha, a porta da frente e chuveiro.

Foto: Divulgação
O conjunto habitacional também conta com outras iniciativas para proporcionar melhores condições de vida aos moradores. Existe uma horta coletiva e são realizadas festas de confraternização para estimular a interação entre os vizinhos, assim como em qualquer outro condomínio.

Foto: Divulgação
Gilbert explica que o maior desafio do projeto são os gastos com energia. Mesmo estando no litoral, Brighton é um local que sofre com as baixas temperaturas no inverno e os picos de calor no verão. Por ter a base inteira em contêineres, o conforto térmico só é possível com o auxílio de sistemas de calefação, que acabam elevando os gastos com eletricidade. Mas, a equipe já estuda análises da qualidade térmica interna para encontrar formar mais eficientes de prover as condições ideais.
Redação CicloVivo

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sábado, 11 de outubro de 2014

CHINA E ISREAL

Empresas e laços culturais refuerzanChina, o maior investidor estrangeiro em Israel

 




O maior investidor estrangeiro na economia de Israel já não vem da América do Norte ou Europa é agora China, com mais de 10 bilhões de dólares em volume de comércio.
Nos últimos dois anos, disse Edouard Cukierman, uma pessoa de negócios profundamente envolvidos no comércio bilateral entre Israel e o gigante asiático, "a China nos últimos dois anos tornou-se o maior investidor em Israel. Para eles, Israel é um grande fonte de tecnologia para ajudar a desenvolver a sua economia, enquanto que para nós é uma oportunidade fantástica para ganhar a entrada no maior mercado do mundo. "
Cada vez mais, os israelenses estão olhando para a China como um "big brother", um parceiro com uma economia próspera e boas perspectivas de crescimento a longo prazo.
Em maio passado, durante uma confluência de feiras e eventos patrocinados pelo governo, havia cerca de 1.000 empresários chineses em Israel. Essas reuniões tiveram lugar



primeira Cimeira Económica de Israel China. Quase todos os participantes chineses estavam em Israel, pela primeira vez, apreciando a vista eo cenário e cerca de compras, bem como assisti e aprendi com as tecnologias que poderiam levar o seu país para ajudar a resolver muitos problemas.
Sendo tal economia dependente de exportações, os israelenses estão felizes em tecnologia e sistemas de exportar para a segunda maior economia do mundo.
Nathan Löw, o investidor israelense-americano cujo grupo Ziontech Anjos tem acompanhado dezenas de empresas israelenses com investidores estrangeiros, também vê a China como um lugar onde os israelenses podem fazer negócios.
Löw é conhecido como um dos pioneiros na promoção do investimento anjo em alta tecnologia israelense. Desde tenra idade, ele começou a estudar a língua e cultura chinesa, e acredita que as culturas chinesa e judeus têm muitas semelhanças: ambos os povos têm 5.000 anos de idade, reverenciar os mais velhos, têm um amor pelos livros, e manter a família como um valor Central.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ARMENIA A CAMINHO DA UNIÃO EURO-ASIATICA

Armênia a caminho da União Econômica Euroasiática: vantagens e obstáculos

Armenia, Uniao aduaneira, economia

O acordo de adesão da Armênia à União Econômica Euroasiática poderá ser assinado em Minsk a 10 de outubro. A capital da Bielorrússia irá receber os líderes dos países-membros da União Econômica Euroasiática. Segundo as pesquisas, a integração no espaço econômico eurasiático único obtém a aprovação de mais de 60% da população da Armênia.

A Rússia, a Bielorrússia e o Cazaquistão assinaram o tratado da União Econômica Euroasiática a 29 de maio em Astana. O acordo deverá entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2015. Em setembro do ano passado, quando a União Econômica Euroasiática era apenas um projeto, Erevan tinha declarado sua vontade de aderir à União Aduaneira e, mais tarde, à União Econômica Euroasiática.
Neste momento a versão final do acordo de adesão da Armênia à União Econômica Euroasiática já está pronta. Erevan, Minsk, Astana e Moscou se preparam para a assinatura do tratado. Na reunião de outubro na Bielorrússia, os líderes dos países participantes irão discutir a adesão à União não apenas da Armênia, mas também do Quirguistão.
Até ao último momento a Armênia esteve enfrentando uma escolha: continuar a integração com seus parceiros históricos ou assinar o acordo de associação com a União Europeia, que Bruxelas propunha com insistência. Finalmente Erevan tomou a única decisão correta, diz o antigo embaixador da Rússia na Armênia Viacheslav Kovalenko:
“Para países pequenos como a Armênia a integração representa uma garantia de proteção de seus interesses econômicos e de um crescimento econômico a longo prazo. O processo de integração euroasiática prevê um trabalho conjunto de elaboração das regras do jogo e um respeito mútuo pelas soberanias nacionais. Uma parte considerável desse caminho já foi percorrida, restam alguns problemas na área aduaneira e tributária que estão sendo discutidos neste momento.”
Na opinião de Kovalenko, a Armênia, ao assinar o acordo, irá aceder a um amplo espaço para o desenvolvimento de sua economia nacional ao usar as vantagens da União Aduaneira. Isso abrange tanto os preços do petróleo, como o alargamento do mercado de escoamento de produtos agrícolas armênios. Não é menos importante a questão da política migratória: a adesão do país à União Econômica Euroasiática irá remover muitos obstáculos aos muitos trabalhadores imigrantes armênios que neste momento se encontram tanto na Rússia, como na Bielorrússia.
Contudo, tal como se esperava, todas essas perspetivas não agradam nada a Washington, o qual ultimamente tem cada vez menos influência no Cáucaso de Sul. As pressões exercidas não têm precedentes, os norte-americanos há muito que desistiram de toda a etiqueta diplomática, refere o analista político Andrei Areshev, especialista em questões do Cáucaso:
“Também existem problemas de caráter político. Nós compreendemos perfeitamente que a União Aduaneira e a União Econômica Euroasiática não são criadas no vazio. Nós vemos que a Rússia está numa situação bastante difícil devido à situação na Ucrânia. Há pouco tempo nós assistimos à embaixada estadunidense em Erevan ter aconselhado diretamente à Armênia a se manter afastada da Rússia. Ou seja, nós compreendemos que a linha de oposição aos processos de integração é bastante forte e consequente. Aqueles que a seguem irão usar quaisquer argumentos para travar esse processo.”
A União Econômica Euroasiática é, em primeiro lugar, um projeto econômico. Durante o processo de elaboração do acordo foram registradas certas contradições. Mas o principal é que nenhuma delas é insolúvel, sublinha o diretor do Instituto do Cáucaso e analista político Alexander Iskandaryan:
“As questões técnicas já estão praticamente resolvidas, inclusive em relação às tarifas alfandegárias. Falta apenas ajustar isso com os restantes países-membros da União Econômica Euroasiática. Aqui, além do espaço integrado, ainda existem contradições internas entre as partes, as quais, no entanto, não são tão graves que possam criar obstáculos sérios. A assinatura, a 10 de outubro, do documento para a entrada da Armênia na União Econômica Euroasiática será possível.”
O Ocidente continua pressionando Erevan. Algumas forças gostariam muito que a questão “a União Econômica Euroasiática ou a União Europeia” fosse decidida na Armênia de acordo com o cenário ucraniano. Contudo, a liderança armênia, segundo tudo indica, tenciona se orientar de acordo com seus próprios interesses e não pelas vantagens que possa obter “do tio da América”.
De resto, as vantagens desse acordo são compreendidas não apenas no espaço pós-soviético. O interesse em uma cooperação com a União Econômica Euroasiática já foi demonstrado pela Índia, pela China e por Israel.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

expedição revela casa de 3000 anos no nordeste da siberia

Expedição revela casa de 3.000 anos no nordeste da Sibéria
Casa foi encontrada nas camadas de permafrost do extremo nordeste da Eurásia Foto: Anna Grúzdeva
A moradia com piso feito de camadas de madeira e turfa foi encontrada nas camadas de permafrost (tipo de solo constituído por terra, gelo e rochas congelados) em Nunligran, uma antiga aldeia do povo Tchukch. A informação foi divulgada por um porta-voz da expedição arqueológica Bering.
Entre os itens encontrados no interior da casa estão um esqui de madeira, várias pontas de arpão e uma boneca pintada à ocre feita de pele de urso polar.
O vilarejo de Nunligran está localizado na costa do Pacífico da península de Tchukotka – a única parte da Ásia no hemisfério ocidental, do lado oposto ao mar do Alasca.
A região, que atualmente abriga uma população de 300 habitantes, era uma vila de caçadores de baleias em meados do segundo milênio antes de Cristo.
Os Tchukchi eram alvo de piadas étnicas na época da URSS, mas têm dominado a região por séculos. Eles foram um dos poucos povos indígenas do mundo a resistir a colonização.
A Rússia tsarista passou 150 anos tentando conquistá-los. A integração ao Império Russo só ocorreu no século 19 após diversas negociações.
Os arqueólogos continuarão a estudar a antiga casa no próximo verão.

Publicado originalmente pelo The Moscow Times

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Coreia do Sul não cede a pressão norte-americana por sanções à Rússia - Portal Vermelho

Coreia do Sul não cede a pressão norte-americana por sanções à Rússia - Portal Vermelho

Tecnologia da SITA Transforma operações do aeroporto do azerbaijão

Tecnologia da SITA Transforma operações do aeroporto do azerbaijão: Especialista em TI para o transporte aéreo, a SITA vai fornecer infraestrutura de TI, plataformas de processamento de passageiros e sistemas de operações de aeroporto para o novo Terminal 1 do Ae

NOVA LINHA DE TREM BALA HOKURIKU SHINKANSEN SERÁ ABERTA EM MARÇO DE 2015

Nova linha do trem-bala ‘Hokuriku Shinkansen’ será aberta em março de 2015

27/08/2014 - 22:54
Do Mundo-Nipo
As companhias ferroviárias JR Leste e JR Oeste anunciaram nesta quarta-feira (28) que a nova linha do trem-bala (shinkansen), que ligará o leste ao oeste do Japão em menos de três horas, estará em funcionamento no dia 14 de março do próximo ano, conforme informou a emissora pública ‘NHK’.

Trem-bala (Shinkasen) série 500 (Foto: Wikimedia)
Trem-bala série 500 da JR Oeste(Foto: Wikimedia)

Chamada de Hokuriku Shinkansen, a nova linha, será uma extensão da rota Tóquio-Nagano, que foi criada há 17 anos. Os testes tiveram início em dezembro do ano passado.
A linha ligará Tóquio (leste) a Kanazawa (oeste), na costa do Mar do Japão. A viagem terá duração de 2 horas e meia, reduzindo assim o tempo da viagem em 80 minutos.


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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

o luxo da ferrovia transiberiana

 
Deslizar sobre os trilhos com toda a privacidade e luxo de um trem através da Sibéria é como entrar em um novo mundo Foto: divulgação
Cruzar a Eurásia a bordo de um trem transiberiano é provavelmente uma aventura suprema e um item essencial na lista de muitos desbravadores do mundo. Experiências inesquecíveis, desde paisagens deslumbrantes a conhecer a vida dos habitantes locais, são o que fazem dessa jornada uma viagem para a vida toda. No entanto, a escolha de um dos trens de luxo na região requer atenção especial.
Esse tipo de turismo é como fazer um passeio através da Rússia, Mongólia e China a bordo de um nobre “Ritz-Carlton”, uma espécie de “hotel sobre rodas”, com jantar gourmet, acomodações de luxo e muitas oportunidades de fazer amizade com outros viajantes de todo o mundo.
Pela transiberiana operam quatro trens de luxo comandados por empresas privadas: Águia de Ouro, Ouro do Tsar, Grand Deluxe Transiberiana e a novíssima Rússia Imperial. A seguir, confira as opções de viagem e como se preparar antes de tomar decisões.
Rússia Imperial (The Imperial Russia)
Vamos começar a bordo do trens da Rússia Imperial. Suas características exclusivas fazem desses trens uns dos mais procurados meios de transporte para esse tipo de jornada. Em primeiro lugar, trata-se de um trem novo em folha, cujas primeiras viagens foram feitas ainda este ano. Além disso, leva os passageiros a localidades menos manjadas, como as belas cidades de Omsk, Tobolsk e Novosibirsk – destinos menos populares da Transiberiana, mas não menos encantadores.
 
Enquanto os cruzeiros são hotéis 5 estrelas sobre a água, esses trens são hotéis 5 estrelas sob trilhos Foto: divulgação
Em termos de conforto, a empresa pode ser comparada aos hotéis Hilton ou Marriott, sem muito luxo, mas com bastante conforto. As cabines são grandes e bem arrumadas. Classes superiores oferecem suítes e dois luxuosos vagões com restaurantes, que servem deliciosa culinária russa ao longo de todo o trajeto. Os hotéis reservados ao longo do caminho não são os melhores, mas mesmo assim são bons e luxuosos. Pelo fato de ser o primeiro ano de operação, a empresa também lançou preços promocionais e reduzidos.
 
Empresas oferecem opções variadas de acomodação Foto: divulgação
Águia dourada (Golden Eagle)
 Os trens da Águia Dourada são os mais luxuosos entre as quatros opções aqui listadas. Ao contrário da jovem Rússia Imperial, a Águia Dourada tem experiência e história de sobra. Na verdade, é um dos melhores trens de luxo do mundo. Os seus quartos são os maiores todos os trens da Transiberiana, e a quantidade de opções em termos de serviço atendem e impressionam todos os viajantes. Além de servir champanhe a bordo, há  produtos de higiene pessoal da marca L'Occitane e serviço de atendimento 24 horas, entre outras vantagens.
Uma coisa especial a ressaltar é que o trem é operado pela locomotiva P36, que tem uma das mais antigas máquinas a vapor sobre trilhos. Quando comparado a um hotel, podemos dizer que a Ásia Dourada é uma espécie de “Four Seasons sobre roda”. De um modo geral, se você procura luxo, não há dúvidas sobre tal escolha. Mas esteja preparado para desembolsar em torno de US$ 20 mil por uma viagem de duas semanas nesse trem. Em comparação, os preços da Rússia Imperial começam a partir de US$ 5.000 para um passeio semelhante.
Ouro do Tsar (Tsar’s Gold)
Ouro do Tsar é o trem privado mais antigo que circula sob os trilhos russos – o que não significa que é o menos confortável, já que esses trens são remodelados quase todas as temporadas. Os seus quartos são grandes e confortáveis. De propriedade de uma empresa alemã, o Ouro do Tsar possui cabines espaçosas e confortáveis.
Uma característica especial desse trem é o seu “vagão nostálgico”, com cabines decoradas no estilo dos antigos trens soviéticos em que os líderes comunistas costumavam viajar. Isso pode certamente realçar a sua experiência a bordo, mas prepare-se – as cabines deste vagão especial oferecem apenas chuveiros compartilhados.
 
"Vagão nostálgico" imita padrões soviéticos Foto: divulgação
Grande Expresso Transiberiano
O Grande Expresso Transiberiano é também operado por uma empresa alemã. Em termos de conforto, está no mesmo nível dos trens da Rússia Imperial. Apresenta uma vasta seleção de cabines comuns e preços mais acessíveis do que a Ouro do Tsar. A característica especial desse trem é o som de piano ao vivo no vagão lounge.
 
Uma viagem de luxo pela Sibéria é algo inigualável no mundo do turismo Foto: divulgação

Slava Chirokov é um viajante russo de primeira e presidente-executivo da agência Travel All Russia, empresa de gerenciamento de viagens especializada em destinos na Rússia. Cresceu no Extremo Oriente russo e completou a viagem pela Transiberiana duas vezes na vida.