quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

BRASIL TERÁ CRESCIMENTO BAIXO EM 2014

Brasil terá 4º ano seguido de crescimento abaixo da América Latina, prevê Cepal

Atualizado em  11 de dezembro, 2013 - 16:24 (Brasília) 18:24 GMT
Fábrica em São Bernardo do Campo, SP (Reuters)
Relatório apresentado nesta quarta prevê que PIB brasileiro cresça abaixo do continente em 2013 e 2014
O Brasil deverá crescer em 2014, pelo quarto ano consecutivo, menos do que a média da América Latina, segundo projeções divulgadas nesta quarta-feira pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
De acordo com um relatório do órgão, intitulado Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe, a economia brasileira deve crescer 2,6% no ano que vem, enquanto que a América Latina e o Caribe devem ter um crescimento médio estimado em 3,2%.
Em 2010, o último ano em que o Brasil superou a média latino-americana e caribenha, o país cresceu 7,5%, enquanto a região fechou o período avançando 5,9% (de acordo com a própria Cepal).
Os dados fazem parte do relatório Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe e foram divulgados à imprensa na sede do organismo em Santiago, no Chile.
O secretário executivo da Cepal, o economista brasileiro Antonio Prado, explicou os resultados dizendo que a economia brasileira recebe "influência muito grande da situação internacional".
“Quando se tem um contexto no qual a economia internacional cresce pouco, principalmente os Estados Unidos e a Europa, surge há reflexo no crescimento do Brasil”, disse à BBC Brasil por telefone, de Santiago do Chile.
Segundo ele, as economias dos Estados Unidos e da Europa são "muito importantes" porque existe no Brasil "alto estoque de investimentos de empresas americanas e europeias".
O Brasil também já havia fica abaixo da média de crescimento esperado para os países emergentes em uma projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgada em outubro: A previsão para o PIB brasileiro em 2013 foi mantida pelo fundo em 2,5%, mas com recuo de 0,7 ponto percentual no próximo ano.
Já o último boletim Focus, do Banco Central, diz que a economia brasileira deverá avançar 2,13% em 2014 e 2,5% neste ano.

'Oportunidades e ameaças'

Um comunicado da Cepal com conclusões do relatório prevê que as economias que mais deverão ser crescer no ano que vem serão Panamá, com 7%, e Bolívia e Peru, com 5,5%.
"O cenário da economia mundial em 2014 acarreta para a América Latina e para o Caribe oportunidades e ameaças", afirmou Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal, ao apresentar o relatório.
Segundo ela, entre as "oportunidades" estão o "aumento no comércio internacional e a possibilidade de aproveitar as desvalorizações cambiais" que estão ocorrendo para garantir, disse, "mudanças sustentadas dos preços relativos".
Entre as ameaças que a região deverá enfrentar, disse Bárcena, encontram-se a "persistente volatilidade na economia global e um maior custo do financiamento externo, assim como uma menor contribuição do consumo ao crescimento do PIB e uma deterioração da conta corrente regional".
A Cepal afirma que espera-se para 2014 um cenário externo "moderadamente mais favorável" do que em 2013, que "contribua para aumentar a demanda externa e, portanto, as exportações da região".
A organização diz ainda que o consumo privado continuará se expandindo no ano que vem, ainda que a taxas mais baixas do que em períodos anteriores, enquanto se mantém o desafio de aumentar o investimento na região.
No caso brasileiro, o economista Antonio Prado observou que apesar do baixo crescimento, o país reduziu o desemprego nos últimos anos e tem mantido a geração de postos de trabalho.
"Se crescesse mais, claro, que a pobreza cairia mais e a desigualdade também", disse.

Juros

Segundo a Cepal, em 2013, ocorreu um panorama de menor inflação, de desaceleração do crescimento econômico e de instabilidade financeira, quando vários países da região aplicaram políticas "contracíclicas direcionadas a sustentar a demanda interna e a enfrentar a volatilidade financeira internacional".
O Brasil, porém, foi a "exceção" na região na política de redução das taxas de juros, diz o comunicado.
Sem fazer referência específica a algum país, no comunicado informa-se também que a instabilidade financeira provocou menor acumulação de reservas internacionais e alguns países implementaram medidas para evitar maiores flutuações cambiais.
Este ano, a Argentina, por exemplo, registrou forte queda no seu nível de reservas internacionais.

NOVOS PAISES DA ASIA E ÁFRICA EM ASCENÇÃO

Países pobres da África e Ásia terão maior crescimento em 2014, diz relatório

Atualizado em  15 de janeiro, 2014 - 15:14 (Brasília) 17:14 GMT
Homem passeia em frente a loja de luxo em Benghazi, na Líbia. Foto: Reuters
Cidades como Benghazi, na Líbia, reconstruíram suas economias e já possuem lojas de luxo
A Líbia e o Sudão do Sul, que últimos anos viveram intensos conflitos e estão reconstruindo suas sociedades, serão os países que registrarão crescimento econômico mais acentuado ao longo de 2014, segundo um relatório com previsões do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira.
O relatório, intitulado Perspectivas Econômicas Globais, diz que a economia global está "em um ponto de virada", passando de um momento de crise e baixo crescimento para outro de recuperação.
Segundo o documento, a Líbia, que embarcou em um conflito interno em 2011 que levou à morte do líder do país, Muammar Khadafi, deve crescer 23% neste ano, de acordo com o Banco Mundial. Já o Sudão do Sul, que se tornou independente do Sudão em 2011 após anos de confronto, deve crescer em 17%.
Completam a lista do Banco Mundial dos países que mais devem crescer neste ano respectivamente Serra Leoa (que viveu uma guerra civil na década de 1990), em terceiro lugar, seguido de Turcomenistão, Mongólia, Chade, Moçambique, Papua Nova Guiné, Costa do Marfim e Butão.
O Banco Mundial prevê que a economia do Brasil vai crescer 2,4% em 2014 - índice levemente superior aos 2,2% previstos pela organização para 2013.

Países pobres

O tamanho da economia da Líbia chegou a cair pela metade em 2011, quando eclodiu a Primavera Árabe. No ano seguinte, a economia líbia retomou praticamente o nível anterior – com 104% de crescimento. Após uma crise em 2013, o Banco Mundial prevê que em 2014 a Líbia crescerá 23%.

Crescimento do PIB em 2014

1. Líbia - 23%
2. Sudão do Sul - 17%
3. Serra Leoa - 14,1%
4. Turcomenistão - 10,7%
5. Mongólia - 10,3%
6. Chade - 8,7%
7. Moçambique - 8,5%
7. Papua Nova Guiné - 8,5%
9. Costa do Marfim - 8,2%
10. Butão - 8,1%
Fonte: previsões do Banco Mundial

Criado em julho de 2011, o Sudão do Sul registrou em 2013 o maior índice do mundo: 33%. No ano anterior, em que viveu um breve conflito com o Sudão envolvendo a fronteira comum, o seu Produto Interno Bruto havia caído 49%.
Apesar da escalada de conflitos étnicos ocorridos nas últimas semanas, as perspectivas do Banco Mundial continuam otimistas para o país, com previsão de crescimento de 17%.
Das dez nações no topo da lista do Banco Mundial, apenas três - Mongólia, Turcomenistão e Butão - estão na categoria de desenvolvimento humano "médio", no ranking da ONU que leva em consideração as condições de saúde e educação.
As demais sete são consideradas de "baixo" desenvolvimento humano. Cinco – Chade, Moçambique, Sudão do Sul, Serra Leoa e Costa do Marfim – estão na África subsaariana (ao sul do Deserto do Saara), considerada a região mais pobre do planeta.
Apesar da pobreza, a região está se recuperando economicamente. A África subsaariana registrou o segundo maior índice de crescimento econômico ao longo de 2013 (4,7%), atrás apenas do Leste da Ásia (7,1%).
Esse crescimento veio sobretudo do fortalecimento da demanda interna e aumento dos investimentos na região. Para 2014, a previsão é que o crescimento ainda maior – de 5,3% – seja puxado pela demanda externa.

Riqueza natural

Países como Mongólia, Turcomenistão e Papua Nova Guiné, que também aparecem no "top 10", são beneficiados por um boom de mineração e energia.
A previsão do Banco Mundial é de que a Mongólia terá, entre 2011 e 2015, cinco anos consecutivos de crescimento de dois dígitos, devido à riqueza da mineração em cobre, carvão, entre outros.
Alguns economistas apelidaram a economia do país de "lobo mongol", pelo vigor que o país vem apresentando.
A Papua Nova Guiné também está na lista devido a recursos naturais. O país começou a exportar gás liquefeito, e esse novo ciclo deve sustentar o crescimento econômico alto nos próximos anos.
O relatório do Banco Mundial afirma que há dois desafios para esses países: lidar com a queda dos preços internacionais de commodities – prevista para 2014 – e assegurar uma gestão transparente e eficiente desses recursos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

turcomenistão sobre o caminho do trem i

Turquemenistão sobre o caminho (comboio) para a integração global

Arquivado em Nossos autores , Nosso Notícias 
Dois projetos ferrovias estão em construção no Turquemenistão. Eles poderiam contribuir para a integração do país a nível regional e mundial ... se o governo se abre para o mundo
A terceira década da independência das repúblicas da Ásia Central poderia ser o único da sua integração global.Há 22 anos, eles estão lutando para acabar com seu isolamento geográfico.Às vezes é um sucesso, como no Cazaquistão, quando seus líderes não têm medo de abrir seu país e os seus negócios para o mundo. Às vezes é um fracasso, como no Uzbequistão ou Turcomenistão, quando DELE líderes optar por enrolar-se sobre si mesmos e criar obstáculos aos investimentos, os locais ou estrangeiros.
Sobre este último, Turcomenistão, temos de admitir que o presidente GurbangulyBerdymukhamedov abriu muito o seu país desde que ele chegou ao poder em 2007. A muito a ser feito, porque, mantendo uma regra ditadura ele de facto mantém muitos obstáculos para criar condições favoráveis ​​para uma economia genuinamente vivas. Mas é verdade que ele restaurou muito melhores relações com os vizinhos, depois de anos de política isolacionista levar por SaparmuradNiazov. Esta abertura pode potencialmente mudar a face do país, e tornar mais ricos os 5,1 milhões de turcomanos como o próprio Estado. "Mas devemos ser cautelosos, este tipo de projectos, muitas vezes produzir um resultado diferente do que os announced.Usually, nesta região, o objetivo esperado é a integração no mercado mundial, mas na realidade, o resultado concreto é mais sobre a unificação do território nacional ", diz Julien Thorez, especialista geógrafo francês da Ásia Central.
Ásia Central está no caminho entre dois dos pólos econômicos muito mais importantes do mundo: Europa e China. O comércio bilateral entre a China e os 27 países da UE aumentaram de 4 bilhões de euros em 1978-432000000000 em 2012. A maior parte dele passa por transporte marítimo, muito mais barato do que o transporte para o interior. Mas para alguns bens ou quando existe a necessidade de obter a entrega mais rápida, os clientes podem escolher o transporte terrestre. Alguns especialistas pensam que 10% do comércio entre a China ea Europa será transportado para o interior em 2020. Isso significa que a Ásia Central tem uma grande chance de recuperar parte dela. Cazaquistão implementou recentemente uma verdadeira estratégia para canalizar os produtos chineses através do seu território. 2,3 milhões de toneladas de aqueles foram realizadas Cazaquistão em 2007, 2,8 em 2011. Isso é aumento de quase 20% no prazo de 4 anos.
Localização geográfica do Turcomenistão dá esperança de que ele poderia pegar parte dessa carga. Ashgabat é ciente disso e assinou um acordo intergovernamental trilateral em 2007, com o Cazaquistão eo Irã, para construir uma linha ferroviária, como parte do "corredor de transporte Norte-Sul". Treinar em breve deverá ser executado a partir de Novyi Uzen (Zhanaozen) no Cazaquistão, através do deserto de Karakum na região do Mar Cáspio do Turcomenistão, e junte-se rede ferroviária Irã na província montanhosa Gulistan em Gorgan.700 de 900 quilômetros de linhas de "Norte Sul" percorrem o território turcomano. Espera-se para realizar entre 5 e 12 milhões de toneladas por ano.
Assim, o projeto Norte-Sul deve conectar Turcomenistão para a Rússia, o Cazaquistão, a China eo Golfo Pérsico (Bandar Abbas porta), ou seja, com o resto do mundo. Ele é especialmente verdadeiro quanto o Irã busca também de-isolamento. A República Islâmica construiu 2,000 quilômetros de estrada de ferro em 2011 e planeja acrescentar 15,000 km mais nos próximos anos, com a ajuda das finanças chinesas, entre outros.O tráfego principal é esperado primeiro a ser derivados de petróleo e do Cazaquistão grão, mas também os produtos chineses produzidos no oeste da China e vendidos para o Irã, ou através de Iran.
E sobre bens do Turcomenistão? "Turcomenistão certamente pode exportar sua produção de petróleo e algodão através da ferrovia Norte-Sul. Mas esta nova linha deve ser um estimulador toproduce mais valor acrescentado no país e iniciar uma fase de industrialização real ", afirma Jan senhor, um pesquisador no Departamento de Rússia e do Leste Europeu Estudos da Universidade Charles, em rostos Prague.While turcomanos problemas em exportar seu gás através de rotas de gasodutos alternativos através Afeganistão (TAP) e ao Mar Cáspio, eles poderiam até mesmo esperar para exportar produtos petroquímicos via ferroviária.Mas isso pode ser possível para volumes muito marginais. "Além disso, esses produtos petroquímicos pode enfrentar problemas para ser exportado via países vizinhos como estes queridos poderiam ser concorrentes", alerta Julien Thorez.The segunda ferrovia que Ashgabat é a construção é aquele que liga o Turcomenistão com o Afeganistão eo Tajiquistão. Originalmente, a idéia foi apoiada pelos norte-americanos no quadro da estratégia de "estrada nova de seda", a fim de sustentar a estabilidade regional através das relações comerciais entre os países vizinhos e desenvolvimento econômico. Ashgabat financiado a sua parte da ferrovia e espera petróleo e produtos agrícolas de exportação.
Com estas duas ferrovias, Turcomenistão está criando as condições para a sua integração regional e global.Isso deve impulsionar a industrialização do país eo desenvolvimento de muitas empresas de serviços criados ao lado do frete atravessando seu território. Mas muitos desafios estão à frente: agilizando serviços, erradicar a corrupção, reduzindo a burocracia, em conformidade com os padrões internacionais. Existem muitas rotas alternativas. Ninguém está à espera de Turcomenistão. "É por isso que o desafio mais importante para a liderança do Turcomenistão hoje é ousar reformar sua cultura política", diz Jan senhor.
Régis Genté