sexta-feira, 30 de novembro de 2018

China anuncia construção de trem-bala submarino

China anuncia construção de trem-bala submarino

Linha entre Ningbo e Zhoushan, na região leste do país, terá 7 quilômetros e velocidade de 250 km/h; obra deve ser concluída até 2025

China anuncia construção de trem-bala submarino
Linha se integrará com outros terminais de alta velocidade do país


A China oficializou o projeto de construção do seu primeiro trem-bala submarino, informou a CNN. A linha de alta velocidade ligará a cidade portuária de Ningbo, ao sul de Xangai, a Zhoushan, um arquipélago na costa leste do país, em uma distância de 77 quilômetros, sendo 16,2 deles subaquáticos.
O projeto da ferrovia na província de Zhejiang, foi apresentado em 2005 e aprovado por Pequim neste mês. As obras devem começar em 2019, com previsão de serem concluídas até 2025. O investimento está estimado em US$ 3,6 bilhões (R$ 13,9 bilhões).
O trem terá velocidade máxima de 250 quilômetros por hora e a linha será integrada aos outros terminais de alta velocidade de China. Após a inauguração, será possível percorrer os 230 quilômetros entre Hangzhou, capital da provincial de Zhejiang, a Zhoushan em uma hora e 20 minutos. Atualmente o percurso leva quatro horas e meia.
A região de Zhoushan é base para o porto com maior movimento do mundo em volume de carga e também abrigar a primeira fábrica internacional da Boeing, com previsão para iniciar as operações no fim deste ano.

Winston Churchill

Winston Churchill

No dia 30 de novembro de 1874, nasceu o estadista britânico Winston Churchill

Winston Churchill
Churchill recebeu o prêmio nobel de literatura em 1953 (Foto: Wikimedia)
No dia 30 de novembro de 1874, nasceu o estadista britânico Winston Churchill, no Palácio de Bleinheim, Woodstock, Inglaterra. Ele foi uma das figuras mais importantes durante o período da Segunda Guerra Mundial e do pós-guerra.
Churchill começou sua carreira militar na academia de Sandhurst e foi correspondente de guerra de jornais ingleses. Em 1900, foi eleito deputado pelo partido conservador de seu país, iniciando sua carreira política. Pouco tempo depois, mudou para o partido liberal por discordar da política econômica dos conservadores. Porém, fracassos em sua gestão o fizeram voltar aos conservadores em 1924, quando se tornou ministro da Fazenda.
As medidas cautelosas adotadas por Churchill em relação aos nazistas se provaram corretas pouco tempo depois com o início da Segunda Guerra Mundial. Isso trouxe popularidade e o alavancou ao cargo de primeiro-ministro, substituindo Arthur N. Chamberlain.
Seus discursos durante o período de guerra o ajudaram a aumentar ainda mais sua popularidade, um dos mais famosos é o da promessa de “sangue, suor e lágrimas”. Junto de Stalin e Roosevelt, Churchill articulou os acordos de paz e organizou a nova divisão mundial. Em 1945, perdeu as eleições e só voltou ao cargo de primeiro-ministro seis anos depois. Ocupou o posto por mais quatro anos até entregá-lo ao seu colaborador, Robert A. Éden.
Além da carreira política, Churchill também se destacou na literatura com as obras “Segunda Guerra Mundial” (6 volumes), “História dos Povos de Fala Inglesa” (4 volumes), e seus livros de memórias. Em 1953, recebeu o prêmio Nobel de Literatura e foi eleito Sir pela coroa britânica.
Morreu em 1965, aos 90 anos, em Londres, no dia 24 de janeiro.

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Soja: Mercado em Chicago sobe à espera de novidades da reunião do G20 na tarde desta 6ª

Soja: Mercado em Chicago sobe à espera de novidades da reunião do G20 na tarde desta 6ª

Publicado em 30/11/2018 15:25
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Os preços da soja continuam operando em campo positivo nesta sexta-feira (30) na Bolsa de Chicago. Perto de 15h (horário de Brasília), os futuros da commodity subiam entre 6,75 e 8 pontos, levando o janeiro a US$ 8,95 e o maio/19 a US$ 9,21 por bushel. 
Os traders seguem atentos às especulações em torno da reunião do G20, que começou hoje em Buenos Aires, na Argentina, já que voltam a se encontrar os presidentes chinês Xi Jinping e americano, Donald Trump. 
Para a maioria dos especialistas, um acordo entre China e Estados Unidos seria possível, porém, os termos entre os dois líderes ainda não estão alinhados. 
"Os integrantes do G20 já estão em direção a Buenos Aires para as reuniões neste fim de semana. Trump, na partida rumo a América do Sul anunciou que um acordo comercial com os chineses está próximo, porém ele ainda não estaria satisfeito com os termos. A ARC lembra que ainda não há nada concreto", explicam os analistas da ARC Mercosul. 
Além disso, os preços, nesta sexta, encontraram suporte em um novo anúncio de vendas por parte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Foram 120 mil toneladas da oleaginosa 2018/19 para destinos não revelados. 
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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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Cúpula do G20 tem início em Buenos Aires

Conferência deste ano ocorre sem protagonismo do Brasil e no momento mais frágil da gestão de Donald Trump


Cúpula do G20 tem início em Buenos Aires
Guerra comercial e tensão coma Rússia prometem estar entre os temas desta edição (Foto: G20/Divulgação)
A cúpula do G20, reunião das vinte maiores economias do mundo, começa nesta sexta-feira, 30, na capital argentina Buenos Aires.
Já desembarcaram na cidade, para a abertura do evento, líderes como o presidente dos EUA, Donald Trump; da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping; da França, Emmanuel Macron; da Coreia do Sul, Moon Jae-in; da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; os primeiros-ministros da Austrália, Scott Morrison; do Canadá, Justin Trudeau; do Japão, Shinzo Abe; e do Reino Unido, Theresa May; além do príncipe saudita, Mohamed Bin Salman, e do presidente do Brasil, Michel Temer.
A chanceler alemã, Angela Merkel não chegará na hora prevista. Um problema técnico no avião que transportava Merkel obrigou o piloto a fazer uma escala em Colônia, na Alemanha, o que atrasou o cronograma da chanceler.
A cúpula – que foi criada em 2008, para discutir formas de conter crises financeiras, como a que abalou o mundo naquele ano – promete ter como temas principais nesta edição a guerra comercial entre EUA e China, a tensão entre Rússia e Ucrânia e o protecionismo.
Os presidentes do Brasil e dos EUA chegaram ao encontro num momento que suas respectivas gestões atravessam momentos delicados. Trump desembarcou em Buenos Aires um dia após Michael Cohen – que durante dez anos atuou como seu advogado e, já na Casa Branca, foi um dos seus conselheiros mais próximos – se declarar culpado por mentir perante o Congresso americano, durante um depoimento ligado à investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.
Cohen disser ter mentido ao afirmar que Trump não buscava fechar um acordo para um projeto imobiliário em Moscou, ao mesmo tempo em que estava em campanha presidencial. Ele afirmou ter mentido por lealdade a Trump, que durante toda sua campanha presidencial sustentou a mentira em várias declarações. Em agosto deste ano, Cohen já havia admitido ter burlado as leis de financiamento de campanha em prol de Trump, e chegou a ser detido.
A resposta de Trump não contribuiu para melhorar sua situação. Na última quinta-feira, 29, ao saber da notícia, o presidente americano disse que “mesmo que ele [Cohen] esteja certo, isso não importa porque eu tinha autorização para fazer o que quisesse durante a campanha” – algo que os procuradores americanos discordam.
As declarações de Cohen colocam Trump no momento mais frágil de sua gestão e comprometem seu plano de se reeleger em 2020. Elas podem levar a Câmara dos Representantes dos EUA – que no ano que vem terá maioria democrata – a julgar novamente se Trump mentiu durante campanha e se cometeu obstrução de Justiça por ter se recusado a indicar um novo procurador-geral após ter demitido Jeff Sessions do cargo.
Tais acusações têm potencial para desencadear um impeachment, num momento que seis em cada dez americanos desaprovam a gestão de Trump. Segundo um artigo publicado na revista Foreign Policy, a posição atual de Trump fará com que ele evite vários encontros durante a Cúpula do G20, além de enfrentar olhares de líderes que se questionam quanto tempo ele ainda vai durar na Casa Branca.
Já o Brasil chega ao encontro com prestígio abalado e sem sombra do protagonismo regional observado em anos anteriores. Segundo informações do portal Uol, Temer desembarcou em Buenos Aires com apenas dois encontro bilaterais marcados: um com o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison; outro como primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong. A agenda de Temer não conta sequer com um encontro com o anfitrião do evento, o presidente argentino Mauricio Macri, com quem Temer teve um bom relacionamento logo que assumiu a presidência.
Afundado em uma crise financeira e política que entra em seu quarto ano, o país perdeu o apelo que tinha perante investidores estrangeiros e a credibilidade entre líderes por conta do impeachment, da turbulenta eleição presidencial deste ano e da polarização política vivida pelo país.
Além disso, as declarações depreciativas do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o Mercosul e a recente decisão do Brasil de não sediar mais a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP-25, também contribuíram para a marginalização do país no evento.
A COP-25 serviria de palco para a implementação do Acordo de Paris, pacto do qual o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) é crítico e já afirmou que planeja retirar o Brasil. A decisão de não sediar mais a conferência foi anunciada pelo Itamaraty, que apontou como motivo “restrições fiscais e orçamentárias, que deverão permanecer no futuro próximo, e o processo de transição para a recém-eleita administração, a ser iniciada em 2019”.
Bolsonaro e seu futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, entraram em contradição, ao serem questionados por jornalistas se tiveram papel na decisão do Itamaraty. Enquanto Lorenzoni afirmou que a decisão foi tomada unicamente pelo Itamaraty, Bolsonaro disse que houve participação dele na decisão.
“Ao nosso futuro ministro [das Relações Exteriores], recomendei que se evitasse a realização desse evento aqui no Brasil”, disse Bolsonaro, em referência a Ernesto Araújo, que foi apontado pelo presidente eleito para o comando do Itamaraty e também é critico do que chama de “alarmismo climático”.
Em uma conversa com Macri nesta sexta-feira, Emmanuel Macron defendeu a necessidade de fechar um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, mas ressaltou que a eleição de Bolsonaro pode representar um obstáculo para isso. “Houve uma mudança política no Brasil, e o Mercosul deve avaliar o impacto desta mudança”, disse Macron ao presidente argentino.
O presidente francês também destacou que não pretende assinar acordos com países que não estiverem dispostos a cumprir o Acordo de Paris. “Não sou favorável a assinar entendimentos com países que dizem claramente que não o respeitarão”, disse Macron.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Vai começar o G20 e os preços da soja vão mudar. E o Brasil?

Vai começar o G20 e os preços da soja vão mudar. E o Brasil?

Publicado em 29/11/2018 16:24
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A reunião G20 começa, finalmente, nesta sexta-feira, 30 de novembro, na Argentina e irá promover o tão esperado encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, deixando os mercados ainda mais ansiosos. As expectativas? São as mais diferentes possíveis e não dão qualquer sinalização efetiva do que poderia acontecer depois de se reunirem os líderes das duas maiores economias do mundo. 
Para especialistas, um acordo entre os dois que pudesse colocar fim à essa guerra comercial ou ao menos amenizá-la parece estar distante. O discurso dos dois presidentes se endureceram nos últimos dias e, de acordo com especialistas internacionais, a relação que já está bastante desgastada poderia ficar ainda pior. 
Em um dos principais focos da disputa está a soja. Embora no contexto amplo e geral da guerra comercial esse seja apenas um pequeno ponto entre as pautas que chineses e americanos têm a discutir, para o Brasil, essa é uma discussão de extrema importância e que irá continuar definindo a dinâmica do comércio da soja. 
Desde o início do conflito, a nação asiática focou suas compras no mercado brasileiro e os volumes embarcados nos portos nacionais têm batido recordes mês após mês. No acumulado da temporada, as exportações de soja do Brasil já totalizam quase 79 milhões de toneladas e, caminhando nesse ritmo, podem passar de 80 milhões no ano. O número já supera todas as estimativas para a temporada. 
Dados da Administração Geral das Alfândegas da China divulgou, nesta semana, que em outubro as importações chinesas de soja brasileira foram de 6,53 milhões de toneladas, contra 3,38 milhões do mesmo mês de 2017. O volume corresponde a 94% do total importado pelo país. 
Neste contexto e às vésperas de decisões importantes que podem sair do encontro de cúpula do G20, outro questionamento importante é: o que isso significa para o produtor brasileiro de soja? As relações parecem simples, porém, os impactos são agressivos. Mas é claro, os possíveis cenários não são todos ruins. 
Aliás, consultores e analistas de mercado afirmam que devermos ter um 2019 de preços, pelo menos, sustentados no Brasil. Xi e Trump que se acertem. 
São basicamente três cenários possíveis até este momento: a definição de um acordo, a não definição de um acordo, e a não definição de um acordo, mas com a continuidade das negociações. 
Com Acordo
Firmado um acordo entre chineses e americanos, os preços da soja poderiam voltar a subir na Bolsa de Chicago, motivados pela possibilidade uma melhora da demanda chinesa pela soja norte-americana. Com um consenso, os compradores poderiam diluir suas aquisições e se voltar à soja dos EUA, uma vez que, com os atuais patamares e sem a taxação, a oleaginosa se tornaria mais competitiva frente à brasileira. 
Além disso, o movimento poderia ainda provocar alguma pressão sobre os prêmios pagos pela soja brasileira. Para os analistas, no entanto, essa baixa poderia ser compensada pelas altas na CBOT e manter os preços pagos pela soja do Brasil ainda em bons níveis. 
Como explicou Carlos Cogo, diretor da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica, é importante lembrar, no entanto, que mesmo com um acordo firmado o comércio entre os dois países não voltaria a normalidade no dia seguinte, ou nos mesmos patamares em que ocorria antes do início da guerra comercial. E essa também deve ser outro fator de influência sobre o andamento das cotações pós-G20 caso saia um acordo. 
Sem acordo
Do mesmo modo, se os dois presidentes não chegarem a um acordo, os prêmios pagos pela soja brasileira podem voltar a subir, mesmo que não aconteça na mesma intensidade que foi registrada neste ano. Entretanto, os valores deverão ser, invariavelmente, melhores para o produto do Brasil caso um consenso não seja definido. 
Com isso, a disputa pela já restrita soja brasileira entre as demandas externa e interna poderia ficar ainda mais acirrada, e as indústrias também tendo que pagar mais pelo grão para mantê-lo no Brasil e garantir sua matéria-prima. Afinal, a demanda internacional por farelo e óleo brasileiros também é forte, além da maior utilização de óleo de soja no óleo diesel, o que intensifica o consumo interno da commodity. 
Por outro lado, nesse quadro, os preços da soja na Bolsa de Chicago poderiam cair ainda mais - ou até mesmo manter sua estabilidade em algum momento - estimulando o produtor norte-americano ainda mais a reduzir sua área destinada à soja na temporada 2019/20. O mercado já especula sobre isso e os agricultores afirmam que essa é uma decisão tomada.  
Sem acordo, mas com negociações em andamento
Há ainda uma terceira vertente, existe o cenário em que um acordo pode não ser fechado, mas que mesmo assim as negociações continuem. Nesse caso, os preços estariam sujeitos a manter sua volatilidade na Bolsa de Chicago, além de manter o produtor americano retraído em suas vendas à espera de um acorco, tal qual poderia aumentar as incertezas sobre a área de plantio nos EUA na próxima safra. 
"O mercado nas últimas duas ou três semanas têm permanecido muito volátil em decorrência dessa guerra comercial e desse encontro que acontece entre os dois presidentes no G20 (...) O mercado está trabalhando com essa percepção de que não haja novas sanções, novas punições. E de repente, no decorrer dos próximos meses, que as conversas evoluam e as barreiras serem retiradas aos poucos", diz o chefe do setor de grãos da Datagro, Flávio França. 
EUA x China guerra comercial
Muito mais do que uma guerra comercial 
Para Karishma Vaswani, correspondente da BBC na Ásia, há alguns fatores que indicam que um consenso não será alcançado. Entre eles estão:
A China querer mais controle sobre as relações comerciais entre os dois países, principalmente na maneira em que limita o acesso das empresas estrangeiras e seus investimentos no país asiático. 
"Existem restrições ao investimento direto em setores que vão desde autos até serviços financeiros e telecomunicações. Isso dificulta que as empresas estrangeiras invistam na China e que vendam seus produtos para clientes chineses sem fazer um empreendimento conjunto de algum tipo", diz Karishma. E é nesse momento em que as disputas por propriedade intelectual se intensificam. 
Há pouco espaço para um avanço considerável das negociações. Recentemente, Trump declarou que poderia, inclusive, aumentar as taxações sobre os produtos chineses, depois de seu vice, Mike Pence, já havia sinalizado algo bastante semelhantes. E às vésperas do encontro, o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, afirmou que um acordo não seria possível, a menos que "questões de roubo de propriedade intelectual, transferências forçadas de tecnologia e barreiras tarifárias e não tarifárias" fossem resolvidas.
Fato é que, acima de todos esses fatores, esta a situação de que essa é uma disputa que vai muito além do comercial. As diferenças geopolíticas e conflitos velados de anos estão vindo à tona e intesificando essa disputa. "Então tem sido um passo à frente, dois passos atrás. Em qualquer negociação, ambos os lados precisam se afastar, sentindo que ganharam alguma coisa, caso contrário, uma transação não ocorrerá", diz a correspondente da BBC.
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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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