terça-feira, 19 de março de 2019

Ferrovia de RO pode entrar no Plano Nacional de Recuperação


Assessoria
18/03/2019 17:07:21 - Atualizado 
  
PORTO VELHO RO – O vice-Presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMAM), George Telles Menezes (O Carioca) defendeu, em Brasília, a inclusão da legendária ferrovia rondoniense no Plano Nacional de Recuperação de Ferrovias do Governo Federal.
Em 2018, o plano provocou a vinda ao estado de engenheiros do Departamento Nacional Infraestrutura Terrestre (DNIT), apesar de ter sido concebido em governos anteriores, “só agora ganhou grande visibilidade e fez com que tratativas entre os ferroviários e o Governo fossem retomadas”, afirmou Carioca.
A deixa levada pelos ferroviários rondonienses é de que o governo Bolsonaro, em se tratando da execução de obras de infraestrutura pelo País pretende expandir ferrovias, rodovias e aeroportos já existentes com um grande leque poderemos abrir à Madeira Mamoré considerando-se sua localização de muita importância no cenário internacional, como já ocorreu no passado desde sua construção por exigência do Tratado de Petrópolis, revelou Carioca.
Segundo o vice-presidente, da associação dos Ferroviários da EFMM, “as demandas que podem ocasionar a retomada da reconstrução da nossa Ferrovia do Diabo estão, agora, nas mãos do Diretor-Nacional do DNIT, Marcelo Chagas”. Que nos garantiu que novos estudos serão feitos e de nossa parte, sugerimos, ainda, a inclusão de relatórios feitos pelos engenheiros que estiveram conosco em 2018.
O pedido ao diretor Nacional do DNIT foi feito em cima do próprio Plano Nacional de Recuperação de Ferrovias que contaria com até R$ 30 bilhões e parte desses recursos alocados seriam para reconstrução de ferrovias desativadas, a partir das malhas férreas do Centro-Oeste, a Madeira Mamoré poderá vir a ser beneficiada no decorrer da execução do projeto nacional.
FORA DA AGENDA 
O Plano Nacional de Recuperação de Ferrovias, era tido num eventual governo Jair Bolsonaro para infraestrutura do País e baseava-se, na inicial, em expandir ferrovias, rodovias e aeroportos, quase que exclusivamente com o emprego de recursos privados ou através das Parceiras Públicas Privadas (PPP).
Após as eleições, ferroviários já intencionavam buscar em Brasília o apoio que não tiveram da parte maior da bancada federal. Por esforço próprio, com a ida de George Telles Menezes (O Carioca) ao DNIT, “abriu-se uma grande janela para que a Madeira Mamoré seja contemplada, inclusive com a possibilidade de se renovar as chances de sua expansão até Guajará-Mirim.

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