Exportação no porto salta para 17 milhões de toneladas
O crescimento se deu pelas ampliações dos portos. Grãos e madeiras são os principais produtos exportados.
As perspectivas para 2019 são de que sejam transportadas mais de 17 milhões de toneladas de cargas pelo sistema hidroviário de Porto Velho. De acordo com a Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega), representam neste início de ano, somente em granéis sólidos, soja e milho 12 milhões de toneladas que calculados em valores mínimos representa algo em torno de U$$ 3 bilhões, que são alfandegados em Porto Velho e processados em Itacoátiara, no Amazonas e exportados para o restante do planeta. Imagine estes recursos entrando na economia de Rondônia.
Todos os produtos que são despachados e processados a partir de Itacoátiara são desembaraçados no Porto Público alfandegado na capital Porto Velho. Da floresta nativa e plantada de Rondônia, Acre e Mato Grosso a madeira exportada representa 8.100 toneladas por mês com valores estimados em U$$ 11.780.000, a Madeira vinda da Bolívia e exportada pelo porto público na capital representando em dólares 1.737.000.
No momento são 150 contaneires/mês transportando 28 mil quilos cada um. Porém, a previsão é de 500 contaneires mensais com o início da safra de algodão no começo de abril em Mato Grosso. Na verdade, a viabilidade de exportação de produtos de Rondônia, Acre, Norte da Bolívia, sul do Peru e Noroeste de Mato Grosso, tudo passa pelo porto público alfandegado na capital. Não existe outro caminho.
Enquanto no pátio do Porto Público, centenas de contêineres aguardam para ser embarcados com madeira e algodão rumo a Ásia e Europa, um verdadeiro vai-e-vem de carretas lotadas de soja descarregam e são vistoriadas nos armazéns do grupo Maggi, para seguir com destino a Itacoátiara. Ali, o visitante respira progresso e desenvolvimento às margens do Rio Madeira.
Empresários cobram Infraestrutura
O diretor comercial do grupo BDX, operadora portuária alfandegada no Porto Público em Rondônia, Dário Lopes, lembra que na semana passada o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), Hélio Dias encaminhou um documento ao governo do Estado cobrando melhoria no sistema de infraestrutura portuária de Rondônia.
Essas melhorias estruturais, conforme reza o documento, são tais como, armazéns para transbordo de granéis sólidos e líquidos, além de asfaltamento, construção de câmaras frigoríficas, com tomadas “REEffERS” para inspeção das futuras exportações de carne pelo Porto Alfandegado. Atualmente, toda carne produzida nos campos de Rondônia, exportada para mais de 40 países ainda são embarcadas pelos Portos de Santos e Paranaguá.
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