Shell vai aproveitar gás do pré-sal do Brasil para projeto de energia
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postado em 17 de fevereiro de 2019
A Shell está fazendo sua primeira incursão na geração de energia no Brasil com um projeto inovador que utilizará gás natural dos extensos depósitos no pré-sal em alto mar do país.
A major européia fará parceria com a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS) do Japão e com a Patria, gestora de fundos de private equity local, para desenvolver a usina de 565 MW Marlim Azul que será fornecida pela subsidiária brasileira da Shell.
A Shell é a segunda maior produtora de gás do Brasil, depois da estatal brasileira Petrobras.
O projeto de US $ 700 milhões a ser construído no estado do Rio de Janeiro está programado para começar a operar em janeiro de 2022.
A usina de Marlim Azul será um importante teste para o uso de gás associado na geração de energia. Investimentos recentes em geração greenfield baseada em gás no Brasil tem sido principalmente em projetos vinculados a GNL importado ou gás seco doméstico onshore.
O projeto estará localizado próximo ao complexo de processamento de gás natural de Cabiunas, em Macaé, que está conectado ao gasoduto da Rota 2 dos campos do pré-sal.
“Estávamos buscando uma maneira eficiente de monetizar o gás natural que será produzido pelos campos do pré-sal”, disse o presidente da Shell Brasil, Andre Araujo, acrescentando que o projeto permitirá sinergias entre as operações em águas profundas, gás e eletricidade da empresa.
A usina deverá operar em uma média de 80pc de capacidade como complemento à geração intermitente de energia renovável.
O projeto garantiu contratos de compra de energia de longo prazo com 25 distribuidores de energia em um leilão de dezembro e também recebeu aprovação do Ministério de Minas e Energia para vender energia no mercado não regulado.
A Patria Investimentos terá 50,1pc no projeto, a Shell terá uma participação de 29,9pc e a MHPS 20pc.
OFFSHORE
Galp de Portugal reduz projeção para o volume offshore no Brasil
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postado em 17 de fevereiro de 2019
A Galp, maior empresa de petróleo e gás de Portugal, reduziu sua projeção para o volume de upstream nos próximos dois anos em startups tardias em duas de suas unidades offshore no Brasil, informou a companhia.
A empresa vê a produção total de interesse a montante da carteira existente a crescer 8% -12% em 2019, de 107.000 b / d de equivalente de petróleo em 2018. Esta situação perde o total no plano anterior da Galp, uma vez que teve de ajustar a produção a partir do ano anterior. Campos de Lula e Iara devido à posterior inicialização das unidades P67 e P68.
O P67, que é a nona unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) e a terceira unidade replicante a iniciar operações em Lula, iniciou a produção em 1º de fevereiro, de acordo com a empresa. Embora inicialmente tenha sido programado para começar no verão de 2018, o CEO Carlos Gomes da Silva disse aos analistas em uma teleconferência nesta segunda-feira, que a unidade estava atrasada na implantação do estaleiro de construção na China.
A Galp detém uma participação de 10% no consórcio que desenvolve o bloco BM-S-11, onde a unidade é implantada.
As unidades flutuantes estão orçadas para atingir o patamar total dentro de 15 meses, embora as unidades instaladas mais recentemente estejam em fluxo total dentro de 11 meses, disse ele.
A unidade P68, prevista para implantação em Iara, está atualmente em fase de acabamento no Brasil, mas deve ser implantada e produzir o primeiro óleo no segundo semestre de 2019, tendo sido inicialmente prevista para o primeiro óleo em 2018.
PLANOS DE CRESCIMENTO
Para 2020, a empresa estima que a produção upstream aumentará a uma taxa de crescimento média composta de 12% -16% em comparação com 2018, novamente aquém de sua meta anterior de cerca de 17%, que levaria a produção para 150.000 boe / d até 2020.
O crescimento da produção anual de 2018 da empresa de 15% já estava no limite inferior de sua previsão.
No entanto, para além de 2020, o aumento da produção no Brasil e a nova produção em Moçambique devem começar a ter um impacto maior. A empresa espera superar as metas de seu plano anterior até 2025 e apresentar uma taxa de crescimento anual composta de mais de 10% até 2030, usando uma referência de US $ 25 / b no valor presente do ponto de equilíbrio.
A empresa descreveu dois fatores principais que contribuiriam para aumentar o crescimento.
O primeiro é o aumento do tamanho dos dois primeiros trens a serem usados no Rovuma, Moçambique – para 7,6 milhões de toneladas / ano, de 5 milhões de toneladas / ano.
Uma decisão final de investimento é esperada na primeira fase de desenvolvimento deste projeto durante este ano, disse a empresa.
A segunda seria na Grande Carcara, Brasil, onde a empresa concordou em aumentar sua participação para 20% e onde o tamanho da embarcação de produção foi aumentado para 220.000 b / d de uma unidade de 180.000 b / d.
O primeiro petróleo é esperado naquele local em 2023 ou 2024, disse Gomes da Silva.
RESERVAS
A companhia disse que aumentou as reservas provadas e prováveis, incluindo a melhor estimativa de recursos contingentes, para 2,4 bilhões de boe em 2018, um aumento de 15%. Isso foi auxiliado por revisões ascendentes no Brasil e em Moçambique, a garantia da participação de 20% em Carcara, Brasil, e o acesso a novos blocos prospectivos de alto potencial do pré-sal em Uirapuru e CM 791.
No segmento de downstream, a empresa vê sua margem de refino subir para US $ 5-6 / b em 2019 e para US $ 6-7 / b em 2020, de US $ 5 / b em 2018.
A revisão para cima deve-se a uma série de fatores, segundo Gomes da Silva, que incluem uma escassez de destilados médios coincidindo com um aumento na demanda.
Além disso, as exigências da IMO para 2020 de misturar diesel marítimo são de alta para as rachaduras do diesel, disse ele, enquanto o aumento da demanda por combustível para jatos estava superando a demanda por outros produtos.
EQUINOR
Benthic realiza serviços geotécnicos para a Equinor no Brasil
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postado em 17 de fevereiro de 2019
A Benthic, uma empresa global de geociências, iniciou operações para a Equinor em uma campanha geotécnica de quatro meses nos blocos BM-C-33 e BM-S-8 localizados na costa do Brasil.
A mobilização do PROD3 para o MV Sable Chouest começou em Niterói, em 23 de novembro de 2018, e as operações de campo devem ser concluídas até abril de 2019.
O escopo de trabalho offshore inclui a coleta de amostras de solo, com profundidades variando de 6 a 60 m, testes CPT, box coring e ROV, incluindo confirmações de perfis e sub-bottom profiler. Um levantamento e inspeção de corais, juntamente com a instalação de um sistema de proteção catódica em 4 cabeças de poço existentes serão executados. Por último, os piezômetros tipo “standpipe” serão instalados para registrar a pressão dos poros ao longo de um período mínimo de 1 ano.
Após testes de laboratório, análise e interpretação onshore e offshore, os dados serão usados para determinar a estabilidade da encosta e avaliações de viabilidade de risco geológico, bem como o projeto geotécnico. As operações serão realizadas em profundidades que variam de 2.100 a 2.900 metros.
“A Benthic está entusiasmada em fazer parceria com a Equinor para executar esta abrangente campanha de água ultradesep no Brasil”, afirma Fabio Pereira, Gerente Regional – Brasil. “O Brasil é um mercado-chave para a expansão da Benthic e este projeto nos permite provar ainda mais nossas capacidades em águas ultra-profundas brasileiras. Estamos muito satisfeitos em ter funcionários onshore e offshore que se juntam à nossa equipe brasileira e esperamos projetos futuros na região. ”
OFFSHORE
Brasil Offshore já transforma Macaé em vitrine mundial do petróleo e gás
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postado em 17 de fevereiro de 2019
Com o alavanque gerado a partir dos leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), e os avanços alcançados através da consolidação da “agenda da indústria de óleo e gás”, o interesse das grandes operadoras de energia em investir pesado na Bacia de Campos vai ser reforçado durante os quatro dias da 10ª Edição da Feira Brasil Offshore, que acontecerá nos dias 25 a 28 de junho, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, em Macaé
E o que será reafirmado em junho começa a ser pavimentado agora. O potencial da edição histórica da feira deste ano é promover negócios que superem a marca de R$ 500 milhões, algo palpável diante das transformações vividas pelo mercado ao longo dos últimos anos.
Mediante um otimismo importante para fortalecer ainda mais o setor, empresas já reservaram cerca de 87% da área de expositores, no pavilhão nobre do Centro de Convenções. Segundo o diretor de eventos da Reed Exhibitions Alcântara Machado, responsável por organizar a feira, Daniel Pereira, as expectativas são ainda maiores.
“Há um interesse muito grande de empresas de outras cidades, que não operam na região, em estar presente na feira. Temos mais de 400 marcas confirmadas e outras 120 demonstraram interesse em participar do evento. A feira ocupará uma área de 45 mil m². Isso representa o novo momento do mercado do petróleo nacional, onde a Bacia de Campos se destaca com a exploração do Campos Maduros.Trata-se da transformação do mercado. Transformar para produzir”, disse Daniel.
Além da Petrobras, outras grandes empresas do setor de óleo e gás também demonstraram interesse em participar, de forma mais ativa, na edição deste ano da Brasil Offshore. “Há negociações com outras empresas fortes do mercado que pretendem estar presente nesta edição. Vamos montar duas arenas dinâmicas com mais de 190 horas de conteúdos gratuitos ao público nacional e internacional. Acreditamos que será um marco na história da feira e também de Macaé. Esta edição teremos três pavilhões confirmados de empresas internacionais”, avalia Daniel.
Para ampliar ainda mais a importância da base das operações de óleo e gás sediadas na cidade, a feira neste ano reserva lugares de destaque para as instituições locais que defendem o petróleo como um combustível capaz de alavancar o futuro da região.
“Instituições como ACIM, Rede Petro, Sebrae e Firjan são fundamentais na construção de pautas importantes para a restruturação do setor. O momento é de otimismo e acreditamos que esta é a grande marca da feira neste ano”, defendeu Daniel.
ÓLEO E GÁS
Maricá recebe R$ 262 milhões em participações especiais em royalties de óleo
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postado em 17 de fevereiro de 2019
Maricá, maior arrecadador de royalties de óleo do Estado de Rio de Janeiro, teve redução no valor de repasses pagos para os municípios produtores de petróleo. A primeira parcela trimestral deste ano sofreu uma redução de 6,5% em Participações Especiais (PE).
O município recebeu R$ 262 milhões referentes a Participação Especial (PE) de exploração de petróleo. Embora tenha sido uma grande quantia, o valor sofreu diminuição comparado ao recebimento da última transferência.
As Participações Especiais (PE) são compensações financeiras extraordinárias devida pelos distribuidores de exploração e produção de petróleo ou gás natural, repassadas para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) devido a alta produtividade dos campos de petróleo nas bacias do litoral brasileiro.
NAVAL
Porto do Açu investe em mercado da Ásia e mira ampliar negócios na Índia e na China
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postado em 17 de fevereiro de 2019
A Porto do Açu Operações, que administra e desenvolve o Complexo do Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, participou da 13ª edição da Petrotech – um dos maiores eventos de óleo e gás da Índia.
A empresa, parceria do Grupo Prumo com o Porto de Antuérpia, tem estreitado o relacionamento com o país asiático, uma vez que o Brasil é o segundo maior parceiro comercial da Índia, em importações e exportações, dentre os países da América Latina. Na Petrotech, a gerente Geral de Parcerias Estratégicas da Porto do Açu, Maartje Driessens, teve a oportunidade de apresentar o Complexo como o hub portuário ideal para players de O&G e fornecedores de serviços para a indústria:
“Como a economia indiana está crescendo e o mercado mira cada vez mais investimentos no exterior, é importante ressaltar que o Açu pode ser parceiro em diversos tipos de negócios. O empreendimento é atraente para as empresas indianas tanto para a aquisição de novas fontes de matérias-primas quanto para novos mercados para seus produtos”, afirmou.
Na conferência, organizada pelo Ministério de Petróleo e Gás Natural da Índia, Maartjetambém falou sobre a atuação da mulher no setor de O&G: “O painel que participei mostrou que as empresas estão engajadas em atrair mulheres para o segmento e equilibrar a balança de gênero, movimento que a Porto do Açu também defende e já tem realizado”.
Durante agenda na Índia, o executiva visitou portos e terminais privados, grupos multisetoriais indianos com atividade no Brasil e outros potenciais parceiros. Ainda como parte da agenda comercial da Porto do Açu, ao longo das próximas semanas, a empresa estará em roadshow pela China. No ano passado, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o país asiático foi o principal parceiro comercial e investidor do Brasil, respondendo por 26,8% das exportações brasileiras e 19,2% das importações.
A diretora Comercial da Porto do Açu, Tessa Major, disse que investir em agendas externas é essencial para a construção de relações de confiança e longo prazo com o mercado asiático: “O nosso objetivo é conectar o Brasil ao comércio global, uma vez que desenvolvemos e administramos um complexo portuário de classe mundial. Temos infraestrutura de ponta e eficiência logística para aproximar os principais centros produtores brasileiros das crescentes demandas da China e demais países asiáticos”.
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